A Manutenção Centrada na Confiabilidade (RCM) é uma pedra angular no suporte a sistemas de gerenciamento de ativos, conforme destacado na ISO 55000. Ao alinhar a confiabilidade dos ativos industriais com objetivos corporativos de curto e longo prazo, a RCM garante que o desempenho dos ativos contribua diretamente para a cadeia de valor do negócio, protegendo as funções críticas que geram receita.
Apesar dessas vantagens claras, muitas organizações lutam com lacunas operacionais, que discuti em postagens anteriores. Essas lacunas geralmente resultam em tentativas de encurtar o processo de RCM, levando ao que é conhecido como RCM "simplificado".
No entanto, esses atalhos podem prejudicar a eficácia da RCM, pois nenhuma metodologia simplificada está em conformidade com os padrões SAE RCM.
Na minha última postagem, examinei os riscos das Listas Genéricas de Modos de Falha. Hoje, abordarei outro problema comum: Pular Partes do Processo.
Pular Partes do Processo
Um dos atalhos mais frequentes é pular o estágio de definição de função e mergulhar direto na listagem de modos de falha. Isso acontece porque alguns veem a definição de funções como uma "perda de tempo" ou simplesmente porque não entendem o papel crítico que a definição de funções desempenha. No entanto, pular esta etapa pode ter consequências significativas:
Falta de compreensão da função: você precisa de uma compreensão clara das funções para avaliar as consequências e selecionar as tarefas certas. Pular a etapa de definição de função compromete a integridade técnica de toda a análise.
Oportunidades perdidas de melhoria de desempenho: em muitos casos, o estágio de definição de função revela grandes oportunidades para melhoria de desempenho da planta. É durante este estágio que você obtém insights sobre como o sistema opera e onde o desempenho desejado excede as capacidades reais. Pular esta etapa pode parecer uma economia de tempo, mas, no final das contas, resulta em perdas muito maiores em termos de melhorias perdidas.
No meu próximo post, explorarei outra armadilha comum: focar apenas em "Analisar funções ou falhas 'críticas'".
Obrigado por seus pensamentos e insights!
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