Ao longo dos anos, tive o privilégio de ajudar empresas a implementar a verdadeira Manutenção Centrada em Confiabilidade (RCM) — ou seja, RCM2 e RCM SAE JA1011/JA1012 — em vários setores, incluindo manufatura, petróleo e gás (offshore e onshore), petroquímicos e químicos, no Brasil e internacionalmente. Os resultados? Um retorno rápido e tangível sobre o investimento quando o RCM é aplicado conforme recomendado pelos padrões SAE.
O RCM é uma pedra angular no suporte a sistemas de gerenciamento de ativos, conforme endossado pela ISO 55000, garantindo que a confiabilidade dos ativos industriais esteja estrategicamente alinhada com as metas corporativas de curto e longo prazo. Em essência, o RCM vincula o desempenho dos ativos diretamente à cadeia de valor do negócio principal, protegendo funções industriais críticas que, em última análise, impulsionam as receitas corporativas.
No entanto, apesar desses benefícios significativos, muitas organizações ainda lutam devido a uma lacuna organizacional, que discuti em postagens recentes. Como resultado, eles frequentemente tentam reduzir o tempo e os recursos necessários para um processo RCM completo, levando ao que é comumente conhecido como RCM "simplificado". É crucial enfatizar que nenhuma forma de RCM simplificado está em conformidade com os padrões RCM SAE. Mais importante, o RCM não se trata apenas de criar planos de manutenção — trata-se de desenvolver estratégias abrangentes de confiabilidade que abrangem muito mais.
No RCM, "manutenção" se refere à manutenção de funções, não apenas componentes individuais, e "ativos" incluem sistemas críticos para processos de produção, que são responsáveis por gerar resultados — e, finalmente, receita.
Os seis tipos comuns de abordagens RCM "simplificadas" são:
- Abordagens retroativas
- Análises genéricas
- Uso de listas genéricas de modos de falha
- Pular partes do processo
- Analisar apenas funções ou falhas "críticas"
- Analisar apenas equipamentos críticos
Abordagens retroativas
Esta postagem se concentra em abordagens retroativas. Elas começam com tarefas de manutenção existentes e, em seguida, trabalham de trás para frente para identificar os modos de falha que essas tarefas devem evitar. Esse método é frequentemente chamado de RCM "backfit" ou "RCM in reverse".
Essas abordagens são particularmente arriscadas por vários motivos:
- Elas assumem, muitas vezes incorretamente, que os programas de manutenção existentes cobrem todos os modos de falha prováveis.
- É difícil identificar o modo de falha específico que levou à seleção de uma tarefa específica.
- Você ainda precisa identificar funções para fazer perguntas de avaliação de consequências-chave e seleção de tarefas.
- Elas são notavelmente fracas quando se trata de especificar manutenção para dispositivos de proteção.
- O foco geralmente está na redução das cargas de trabalho de manutenção em vez de melhorar o desempenho da planta, levando a retornos financeiros ruins.
No meu próximo post, vou me aprofundar nas cinco abordagens restantes. Agradeço suas ideias e comentários.
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