
Gestão de Ativos Industriais
A NAVITAS CONSULTING oferece expertise e consultoria estratégica na gestão de ativos físicos industriais (manufatura, processos e utilidades) para empresas que desejam se diferenciar como guardiãs responsáveis de seus ativos industriais na fase operacional de seu ciclo de vida, otimizando o desempenho , eliminando ou reduzindo o custo das consequências das falhas e reduzindo o risco de incidentes catastróficos a níveis aceitáveis.
Durante a fase operacional do ciclo de vida do ativo, é fundamental se dispor de meios, tanto técnicos quanto gerenciais, que assegurem a coesão para gerir um numero significativo de modos de falhas/causas, prevenindo, reduzindo ou mitigando as suas consequências para níveis aceitáveis, evitando a exposição do negócio a riscos financeiros extremos ou com consequências ainda mais drásticas (por exemplo, ocorrência de fatalidades e ou de impactos ambientais graves).
Portanto, como a complexidade da nova geração de ativos físicos cresce rapidamente, não sómente devido aos contextos em que operam (just-in-time, riscos de acidentes graves, etc), bem como pela novas tecnologias de controle e proteção embarcadas, torna-se crucial entender o fato de que a Gestão da Manutenção sozinha não é capaz de garantir o gerenciamento de risco de modo a manter as consequências das falhas em níveis aceitáveis pelo ponto de vista dos seus proprietários, seus usuários ou pela sociedade (através de entidades reguladoras e ou de associações de representantes das populações expostas à riscos inerentes aos ativos industriais instalado nas suas vizinhanças), bem como também de selecionar e implementar formas de mitigá-lo, a fim de satisfazer todas as expectativas em torno de cada contexto específico
Para cumprir com sucesso tal escopo e as responsabilidades da gestão de riscos, torna-se necessário um entendimento corporativo muito mais aprofundado sobre a necessidade, os motivos e a importância em considerar a introdução de uma nova disciplina funcional, bem como criar uma nova organização na alta gerência corporativa (C-Level), de modo a cumprir com a adequada propriedade técnica e empowerment o escopo específico de uma organização especializada em gestão de ativos industriais.
A falta de uma conexão direta top-down entre a alta gerência corporativa (C-Level) e a cadeia de valor da gestão de ativos industriais pode implicar em lacunas na gestão de riscos, a exemplo de outras cadeias de valor corporativas também igualmente estratégicas para a sustentabilidade do negócio. Portanto, essa nova disciplina requer o mesmo nível de autoridade (empowerment) que o atribuído para as organizações funcionais responsáveis por finanças, recursos humanos e operações industriais.
Apesar de que as melhores práticas de gestão de riscos corporativos terem melhorado significativamente nos últimos 25 anos, o conceito de custódia responsável aplicado aos ativos físicos ainda é um "calcanhar de Aquiles" para muitas corporações que buscam continuamente alcançar altos padrões de desempenho em todas as áreas estratégicas áreas, para alcançar a chamada "Excelência Operacional" ou "Excelência Global". As muitas normas associadas com a gestão de ativos físicos explanam sobre "o que" se pretende implantar, mas não entram no detalhe do "como" faze-lo para alcançar o êxito desejado.
Falhas com altas consequências são relativamente raras. Entretanto, podem ocorrer a qualquer momento e com uma gravidade impensável. Em alguns casos, tais eventos podem ser capazes de arruinar financeiramente um negócio próspero, bem como, em alguns casos, ainda causar a morte de pessoas e ou desastres ambientais.
Por esse motivo, as empresas devem ser responsabilizadas como guardiãs de seus ativos industriais.
Em decorrência da eventual falta de meios adequados para identificar e antecipar a ocorrência de riscos com alta consequência, ou mesmo de serem negligenciados, a responsabilidade pela custódia de ativos industriais deve ser parte ativa da alta gerência (C-Level), ao invés de residir em uma organização de nível hierárquico geralmente baixo e desconectado do topo da organização corporativa diretiva.
Esse paradoxo organizacional urge ser mais conhecido, compreendido e devidamente considerado pelas organizações que visem alcançar efetivamente um estágio de maturidade maior, algumas vezes denominada de “Excelência Operacional" ou equivalente.
Alguns aspectos críticos a serem considerados na edificação de uma organização que atenda os diversos requisitos técnicos, de modo sustentável e eficaz, incluem tópicos como:
- Organização: Considerar realisticamente a inserção da gestão de ativos industriais como parte integrante da alta gerência (C-Level)
- Estratégias de confiabilidade: Responsabilidade pela definição dos métodos e normas a serem adotadas para a definição das estratégias de gestão de riscos de ativos físicos de produção, tais como, Manutenção centrada na confiabilidade (RCM) e Inspeção baseada em risco (RBI), Manutenção Produtiva Total (TPM) etc.
- Gerenciamento de risco: Controle centralizado e auditoria da aplicação das estratégias de gerenciamento de riscos adotadas pela corporação para os seus ativos industriais
- Gerenciamento de dados de confiabilidade: Revisar a descrição hierárquica (também conhecida como taxonomia) dos ativos utilizados nos sistemas de gestão da manutenção (CMMS), de forma a incorporar as respectivas descrições de funções, bem como associar a cada uma dessas funções os equipamentos e componentes, de forma a permitir acompanhar o desempenho functional conforme exigido pelos seus proprietários ou usuarios
- Métricas: Definição de Scorecards e KPIs específicos para monitoramento da confiabilidade dos ativos físicos de produção.
